Vigilância Sanitária de Anita Garibaldi

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Missão

Promover e proteger a saúde da população por meio de ações integradas e articuladas de coordenação, normatização, capacitação, educação, informação apoio técnico, fiscalização, supervisão e avaliação em Vigilância Sanitária.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Saúde confirma surto de botulismo em Santa Catarina




Com a confirmação da presença da bactéria Clostridium botulinum na mortadela ingerida pelas pessoas que passaram mal, todo o lote do produto será destruído pela Vigilância Sanitária. Trata-se da MORTADELA COM CUBOS DE TOUCINHO sob a marca Pena Branca com data de fabricação de 17 de fevereiro de 2011 e vencimento em 18 de abril de 2011, produzido pela empresa Penasul Alimentos Ltda, localizada no município de Roca Sales, no Rio Grande do Sul. No dia 7 de março, a secretaria municipal de saúde de Araquari realizou a notificação de quatro casos suspeitos para a Vigilância Epidemiológica estadual. Desses, três compartilharam uma refeição com a mortadela suspeita de contaminação quatro dias antes. Seis horas depois da ingestão do produto, apresentaram sintomas gastrointestinais e neurológicos. A quarta pessoa, sem vínculo com a refeição dos demais, comprou a mortadela no mesmo supermercado e teve sintomas semelhantes. O produto consumido pelas quatro pessoas é da mesma marca e lote, reforçando o vínculo epidemiológico dos casos com o consumo do alimento. Na sequência, foram notificados mais dois casos suspeitos em Araquari e um em Guaramirim relacionados à ingestão de mortadela. Portanto, dos sete casos inicialmente suspeitos, seis foram confirmados pelo critério laboratorial do produto e vínculo epidemiológico, sendo que um dos casos foi descartado devido ao resultado laboratorial negativo do alimento consumido, apesar da mesma marca, mas de lotes diferentes.A partir da primeira suspeita, as autoridades sanitárias catarinenses tomaram diversas providências, como a investigação e a interdição cautelar no comércio do alimento suspeito de causar a contaminação e a investigação do possível surto. Depois dessas ações, não foi registrado nenhum outro caso suspeito de botulismo.Os exames laboratoriais em amostras da mortadela foram feitos primeiramente pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Em seguida, a unidade solicitou novas análises ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, confirmando a presença da bactéria Clostridium botulinum. Para as pessoas que possuem a MORTADELA COM CUBOS DE TOUCINHO sob a marca Pena Branca com data de fabricação de 17 de fevereiro de 2011 e vencimento em 18 de abril de 2011 em estoque em suas casas ou estabelecimentos comerciais, a SES recomenda que não a consumam e avisem a Vigilância Sanitária do seu município para recolhimento do produto.BOTULISMO O que é? Doença causada pela toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum presente em alguns alimentos contaminados, produzidos ou conservados de maneira inadequada. Os alimentos mais comumente envolvidos são: conservas de vegetais, principalmente caseiras (palmito, picles, pequi); produtos cárneos cozidos, curados e defumados; pescados defumados, salgados e fermentados; queijos e pasta de queijos e, raramente, os alimentos industrializados. A instalação da bactéria no organismo humano é súbita e progressiva, e o período de incubação varia de duas horas a dez dias. Por isso, há uma determinação do Ministério da Saúde de 2001 de que todo caso suspeito deva ser notificado obrigatoriamente. Sintomas Boca seca, visão dupla, incapacidade de focar objetos, náuseas, vômito, dores no estômago, diarréia, paralisia motora, podendo propagar para músculos do tronco e membros; tetraplegia, dificuldade para respirar, falar e engolir, entre outros. Onde o botulismo ocorre?O botulismo ocorre mundialmente como casos individuais e como surtos familiares e genéricos. Como evitar? Todo alimento deve ser acondicionado de acordo com as orientações presentes no rótulo. Também precisa ser manipulado e consumido dentro de condições higiênico-sanitárias adequadas. Se esses cuidados não forem tomados, há risco para a saúde humana.

LER - DORT





A LER e DORT são as siglas para Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteo-musculares Relacionados ao Trabalho, sendo doenças caracterizadas pelo desgaste de estruturas do sistema músculo-esquelético que atingem várias categorias profissionais. Diferentemente do que ocorre com doenças não ocupacionais, as doenças relacionadas ao trabalho têm implicações legais que atingem a vida dos pacientes. O seu reconhecimento é regido por normas e legislações específicas a fim de garantir a saúde e os direitos do trabalhador.


Sintomas da LER- DORT Geralmente os sintomas são de evolução insidiosa até serem claramente percebidos. Com freqüência, são desencadeados ou agravados após períodos de maior quantidade de trabalho ou jornadas prolongadas e em geral, o trabalhador busca formas de manter o desenvolvimento de seu trabalho, mesmo que à custa de dor. A diminuição da capacidade física passa a ser percebida no trabalho e fora dele, nas atividades cotidianas. As queixas mais comuns do portador de LER - DORT são: Dor localizada, irradiada ou generalizada, Desconforto, Fadiga, Sensação de peso, Formigamento, Dormência, Sensação de diminuição de força, Inchaço, Enrijecimento muscular, Choques nos membros e Falta de firmeza nas mãos. Nos casos mais crônicos e graves, pode ocorrer: Sudorese excessiva nas mãos e Alodínea (sensação de dor como resposta a estímulos não nocivos em pele normal).


Causas da LER – DORT A LER ou DORT são as manifestações de lesões decorrentes da utilização excessiva, imposta ao sistema músculo-esquelético, e da falta de tempo para recuperação. Lesões neuro-ortopédicas como as tendinites, sinovites, compressões de nervos periféricos podem ser identificadas ou não. Os fatores de risco não são necessariamente as causas diretas das LER - DORT, mas podem gerar respostas que produzem as LER – DORT. Os fatores de risco não são independentes, interagem entre si e devem ser sempre analisados de forma integrada. Envolvem aspectos biomecânicos, cognitivos, sensoriais, afetivos e de organização do trabalho. Os fatores incluem: Posto de trabalho que force o trabalhador a adotar posturas, a suportar certas cargas e a se comportar de forma a causar ou agravar afecções músculo-esqueléticas. Exposição a vibrações de corpo inteiro, ou do membro superior, podem causar efeitos vasculares, musculares e neurológicos. Exposição ao frio pode ter efeito direto sobre o tecido exposto e indireto pelo uso de equipamentos de proteção individual contra baixas temperaturas (ex. luvas). Exposição a ruído elevado, entre outros efeitos pode produzir mudanças de comportamento. Pressão mecânica localizada provocada pelo contato físico de cantos retos ou pontiagudos de objetos, ferramentas e móveis com tecidos moles de segmentos anatômicos e trajetos nervosos provocando compressões de estruturas moles do sistema músculo-esquelético. Posturas. As posturas que podem causar LER-DORT possuem três características que podem estar presentes simultaneamente: Posturas extremas que podem forçar os limites da amplitude das articulações. Força da gravidade impondo aumento de carga sobre os músculos e outros tecidos. Posturas que modificam a geometria músculo-esquelética e podem gerar estresse sobre tendões, músculos e outros tecidos e/ou reduzir a tolerância dos tecidos. Carga mecânica músculo-esquelética. Entre os fatores que influenciam a carga músculo-esquelética, encontramos: a força, a repetitividade, a duração da carga, o tipo de preensão, a postura e o método de trabalho.




Diagnóstico da LER – DORT Para realizar o diagnóstico da LER – DORT, o médico busca dados por meio da história clínica, levando em consideração as atividades realizadas pela pessoa tanto no trabalho, quanto no lazer. Em seguida realiza um exame físico geral, dedicando especial atenção aos locais afetados. Exames complementares podem ser solicitados para esclarecer o diagnóstico, incluindo: Radiografias, Ecografias, Eletroneuromiografia, Ressonância magnética, Exames laboratoriais para condições reumáticas, dentre outros. Tratamento da LER – DORT O tratamento da LER – DORT têm início após um diagnosticado correto e deve buscar uma abordagem integrada, ao invés de tratar somente a sintomatologia: Medidas ergonômicas visam à melhoria do espaço físico e dinâmico de trabalho que não induzam ao desenvolvimento da LER – DORT. Por vezes, pequenas adaptações fazem grandes diferenças. As pausas programadas podem ser consideradas atitudes ergonômicas benéficas. Exercícios físicos são benéficos e incluem tanto exercícios aeróbicos, como exercícios de alongamento. Fisioterapia é muitas vezes empregada na redução da dor e na recuperação da função e dos movimentos do membro afetado pela LER – DORT. Medicamentos antiinflamatórios e analgésicos são utilizados para alívio da dor aguda e crônica da LER - DORT. Devem ser utilizados com cautela e recomendação médica. Medicamentos corticóides são antiinflamatórios mais potentes, porém com mais efeitos colaterais, merecendo atenção médica redobrada. Medicamentos antidepressivos e outros agentes com ação no sistema nervoso central são utilizados em quadros de dores crônicas provocadas pela LER – DORT ou quando associadas a sintomas de humor e/ou ansiedade. Intervenção cirúrgica é indicada para casos associados a mal formações e deformidades ósteo-musculares irreversíveis ao tratamento medicamentoso. Prevenção da LER – DORT Identifique tarefas, ferramentas ou situações que causam dor ou desconforto e converse sobre elas com os profissionais da Comissão de Saúde Ocupacional e com sua chefia. Faça revezamento nas tarefas. Procure aprender outras tarefas que exijam outros tipos de movimento. Faça pausas obrigatórias de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados, evitando ultrapassar 6 horas de trabalho diário de digitação. Auxilie na identificação das posições incorretas e forçadas no trabalho. Ao mesmo tempo, procure dar sugestões sobre o que fazer. Informe claramente à sua chefia quando o tempo determinado para realizar uma tarefa for reduzido. Diante dos sintomas de dor ou formigamento nos membros superiores, procure um médico. Procure conhecer os recursos de conforto do seu posto de trabalho. Procure adotar as posturas corretas. Levante-se de tempos em tempos, ande um pouco, espreguice-se, faça movimentos contrários àqueles da tarefa. Exercícios para LER – DORT Estes exercícios são indicados para prevenção e auxiliam no tratamento da LER – DORT Abra as mãos e encoste as palmas em "posição de rezar". Com os dedos juntos flexione os punhos e comprima uma mão contra a outra. (frente do peito). Aperte dedo contra dedo, alongando-os um por um (polegar contra polegar, indicador contra indicador e assim por diante). Pode ser feito com todos os dedos ao mesmo tempo. Cruze o dedo com dedo (gancho) e puxe alternando-os. Ex. polegar com médio, anular com mínimo. A variedade fica por conta de cada um. Feche bem as mãos como se estivesse segurando algo com força. Em seguida estique bem os dedos. Abra os dedos afastando-os o máximo possível. Feche os dedos apertando-os com a mão esticada. Faça "ondas" com a mão e os dedos. Como se a mão estivesse serpenteando no ar. Balance as mãos. Gire os punhos em círculo, com as mãos soltas, no sentido horário e anti-horário.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Chuvas: como evitar a disseminação de doenças


As intensas chuvas que assolam o Brasil têm provocado alagamentos, enchentes e deslizamentos, principalmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Especialistas consideram que os episódios ocorridos nos últimos dias já constituem a maior tragédia climática da história do país. Nesse momento, a preocupação em ajudar os necessitados deve se somar aos cuidados sanitários para evitar prejuízos ainda maiores à saúde das vítimas.
O trabalho da vigilância sanitária, especialmente nas instâncias municipal e estadual, é extremamente importante nesse contexto: é preciso cuidar de aspectos básicos, como a garantia de água potável e alimentos aos desabrigados. Mas a atuação da vigilância sanitária vai além: passa pela triagem das doações de alimentos, medicamentos e produtos para limpeza, pelo monitoramento dos ambientes que recebem os desabrigados, pela orientação à população e pela prevenção de acidentes com os trabalhadores que atuam no salvamento e na remoção de escombros e sujeira.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Reunião com Agentes Comunitárias

Nesta tarde, aconteceu uma reunião entre Vigilância Sanitária e Agentes Comunitárias do Município de Anita Garibaldi, o objetivo da reunião foi de esclarecer muitas dúvidas que as agentes ainda possuiam referente a função da vigilância Sanitária Municipal e também quanto ao processo de formalização de denuncias de casos de irregularidades e reclamações da população, quando de sua visita domiciliar, esclarecimentos estes que puderam ser feitos pelo Fiscal Sanitarista, e também pudemos repassar algumas informações referentes a Saúde Pública.
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Palestra Alimentação Saudável

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