Vigilância Sanitária de Anita Garibaldi

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Missão

Promover e proteger a saúde da população por meio de ações integradas e articuladas de coordenação, normatização, capacitação, educação, informação apoio técnico, fiscalização, supervisão e avaliação em Vigilância Sanitária.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

ESGOTO UM PROBLEMA SOCIAL


Esgoto é o termo usado para as águas que, após a utilização humana, apresentam as suas características naturais alteradas. Conforme o uso predominante: comercial, industrial ou doméstico essas águas apresentarão características diferentes e são genéricamente designadas de águas residuais ou águas servidas.
A devolução do esgoto ao meio ambiente deverá prever o tratamento de águas residuais seguido do lançamento adequado no corpo receptor que pode ser um rio , um lago ou no mar através de um emissário
submarino.
O esgoto pode ser transportado por tubulações diretamente às estações de tratamento, e depois de tratado, devolvido aos cursos d'água.
O esgoto pluvial ou , simplesmente ,
água pluvial
pode ser drenado em um sistema próprio de coleta separado do sistema de esgotos sanitários.
O esgoto não tratado pode prejudicar o meio ambiente e a
saúde
das pessoas. Os agentes patogênicos podem causar doenças como a cólera, a difteria, o tifo, a hepatite e muitas outras.
A solução é um sistema adequado de
saneamento básico que pode ou não incluir uma Estação de Tratamento de Águas Residuais, conforme o caso a ser estudado.

Não há Saúde sem Saneamento


Essa situação do setor de saneamento no Brasil tem conseqüências muito graves para a qualidade de vida da população, principalmente aquela mais pobre, residente na periferia das grandes cidades ou nas pequenas e médias cidades do interior.Da população diretamente afetada, as crianças são as que mais sofrem.Veja os números:

65% das internações hospitalares de crianças menores de 10 anos estão associadas à falta de saneamento básico (BNDES, 1998);

A falta de saneamento básico é a principal responsável pela morte por diarréia de menores de 5 anos no Brasil.
Em 1998, morreram 29 pessoas por dia no Brasil de doenças decorrentes de falta de água encanada, esgoto e coleta de lixo, segundo cálculos da FUNASA.
A eficácia dos programas federais de combate à mortalidade infantil esbarra na falta de saneamento básico, desde então o governo federal vem disponibilizando aos municípios orçamento para resolver o problema de saneamento básico.
Os índices de mortalidade infantil em geral caem 21% quando são feitos investimentos em saneamento básico.
As doenças decorrentes da falta de saneamento básico mataram, em 1998, mais gente do que a AIDS.

Você Sabia

Cerca de 86,9 milhões de brasileiros vivem em domicílios desprovidos de sistemas de coleta do esgoto sanitário.
Cada metro cúbico de água utilizada produz, pelo menos, outro metro cúbico de esgoto sanitário.
Da população diretamento afetada, as crianças são as que mais sofrem. Assim, 15 crianças de 0 a 4 anos morrem por dia no Brasil em decorrência da falta de saneamento básico, principalmente de esgoto sanitário.
No mundo, 1 bilhão de pessoas não dispõem de água potável.
1,8 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso a sanitários e esgoto.
Para cada R$ 1,00 investido no setor de saneamento, economiza-se R$ 4,00 na área de medicina curativa.

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